OP ART
A expressão “op art” foi usada pela primeira vez em outubro
de 1964, pela revista time, para
descrever um novo estilo de arte. A matéria declarava: “Tirando proveito e
brincando com os limites da visão o novo movimento de art óptica emerge no
mundo ocidental. (...) A op art é irresistível, provocante ao olhar e até
dolorosa, produzida por pesquisadores visuais que empregam todos os ingredientes
de um pesadelo do optometrista.” Mais tarde a expressão passou a ser usada para
se referir a toda arte que usa ilusão e efeitos ópticos, exercendo um efeito psicológico sobre o observador.
Os trabalhos de op art são em
geral abstratos,
e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são
observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes
parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de
ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um
desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo
emocional da Pop Art; em comparação, parece
excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das
humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas
quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo
surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se
produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op
art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely,
dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto
por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão
tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as
primeiras obras de op art.
Em 1965,
uma exposição chamada The
Responsive Eye (O Olho que
Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu em Nova Iorque.
Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas
hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida,
a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em
vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa
americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão
de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas
de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas
pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo
real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais
tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também
trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos.
Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de
movimento similares às obtidas a preto e branco.
Obras acima: Victor Vasarely; obras abaixo: Bridget Riley
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