As fantásticas obras hiper-realistas de Denis Peterson
Peterson nasceu em Nova York, em 1944. Seu avô e protegido de Claude Monet (1840-1926), restaurou obras de Rembrant e o ensinou as técnicas de desenho e pintura dos velhos mestres. Formado-se na Hofstra University, em Nova Yorke, já havia trabalhado, para museus, na restauração de numerosas pinturas do século XVI e XVII. Foi trabalhar como ilustrador para estúdios e agências de publicidade, ao mesmo tempo em que mantinha seu próprio ateliê. Em 1973, estava entre os primeiros pintores fotorrealismo a despontar em Nova York. Por volta de 1980, ele fechou o ateliê e interrompeu as exposições de suas obras para ajudar a cuidar da fampilia. Em 2000 voltou a pintar em tempo integral. Peterson diferenciou o hiper-realismo do fotorrealismo ao se basear em uma filosofia de simbolismo icônico visual. Produziu quatro séries temáticas principais: Não derrame lágrimas, O muro, Caminhando em Nova York e Feira de luz. Do pó ao pó foi a primeira pintura da inconfundível sério O muro, que ele iniciou depois de se sentir atraído por um instantâneo fotógrafo Hugh Hill. Inspirado pela dedicação de Hill aos despossuídos, ele trabalhou 2 anos nesta série.
Não derrame lágrimas, de 2006, é uma séries de Peterson que se concentra no genocídio, na dor e na sobre-vivência. Retrata um refúgio de Darfur, no Sudão. O Interesse em retratar o sofrimento causado pelo conflito talvez se deva ao fato de sua bisavô ser armênia que fugiu para a América para escapar do genocídio que ocorreu no Império Otomano no início do séc. XX. A técnica hiper-realista de Peterson, inspirada pelo fotojonalista, permite que ele mostre mais detalhes do que as fotos que lhe servem de base. Ele altera a composição de cada foto ao acrescentar ou retirar partes da imagem, ao adicionar e enfatizar detalhes e mudar a coloração.
da série Não derrame lágrimas |
da série O muro |
da série Caminhando em Nova York |
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