quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

OP ART

OP ART 

expressão “op art” foi usada pela primeira vez em outubro de 1964, pela revista time, para descrever um novo estilo de arte. A matéria declarava: “Tirando proveito e brincando com os limites da visão  o novo movimento de art óptica emerge no mundo ocidental. (...) A op art é irresistível, provocante ao olhar e até dolorosa, produzida por pesquisadores visuais que empregam todos os ingredientes de um pesadelo do optometrista.” Mais tarde a expressão passou a ser usada para se referir a toda arte que usa ilusão e efeitos ópticos, exercendo um efeito psicológico sobre o observador.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.








Obras acima: Victor Vasarely; obras abaixo: Bridget Riley








segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ray Caesar

Como ele mesmo se denomina, Ray Caesar é um cão. Um cão que pinta brilhantemente!



É um artista nascido em Londres, mas que vive atualmente em Toronto, Canadá.


Desenha desde que se entende por gente (ou cachorro, como diz a bio em seu site oficial). 


Ray tem um estilo bem excêntrico e a inspiração certamente veio dos 17 anos em que trabalhou fotografando a ala infantil de um hospital, onde presenciou desde abusos até pesquisas em animais. 


Foi só aos 45 anos que decidiu mostrar suas artes para o mundo, depois de ter um sonho com sua mãe, recentemente falecida. Hoje ele vive apenas de sua arte.







segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sebastian Bieniek

Nascido em 24 de abril de 1975 - Czarnowasy/Polônia, é um genial diretor de cinema alemão, artista, dramaturgo e escritor. 

Passou sua infância na Polônia, aos 13 foi com a família para a Alemanha. O interesse pela arte, especificamente a pintura, começou muito cedo e tinha participado em inúmeras exposições.
 
 Estudou na Braunschweig Collage of Art, com especialização em fotografia, seguido por um mestrado em artes na Universidade das Artes de Berlim. Seus primeiros vídeos foram feitos na Universidade das Artes de Berlim.





 Livros
  • 2011: REALFAKE. Tenletters Verlag, Berlin

Filmografia

  • 2002: Zero
  • 2004: Areia
  • 2005: Sugar
  • 2007: Os jogadores
  • 2008: Silvester Home Run
 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Paul Delvaux

 Paul Delvaux 

SEXO E MORTE  -  SOMBRIO E SENSUAL


Belga, descobriu o Surrealismo através da obra de De Chirico e Magritte, dedicando-se a pintar nus femininos em ambientes arquitetônicos sombrio.

Começou pintando quase exclusivamente paisagens, para passar a praticar uma espécie de realismo impressionista. Nos anos 30 foi influenciado pelo expressionismo flamenco.
Uma década mais tarde, já participava em exposições surrealistas. Considerado um dos grandes mestres do surrealismo, junto com Dali e Magritte, a sua técnica, quase acadêmica, contrasta com a sua tendência para temas misteriosos e por uma fixação num mundo onírico e pessoal em que a mulher se configura como um ser angélico, às vezes submetido a metamorfoses vegetais, numa atmosfera inquietante marcada por um certo erotismo.

Por começar a perder a vista, Delvaux deixou de pintar a partir de 1986 e a sua última grande exposição retrospectiva foi em Paris, em 1992. Faleceu no dia 20 de Julho de 1994, aos 96 anos, em Furnes, Bélgica.







terça-feira, 7 de maio de 2013

Man Ray

(Emanuel Rudzitsky, Filadélfia, 27 de Agosto de 1890 - Paris, 18 de Novembro de 1976)




 Fotógrafo e pintor norte-americano (27/8/1890-18/11/1976). Um dos principais nomes do movimento de vanguarda da década de 20, responsável por inovações artísticas na fotografia.


 Em 1915 conhece o pintor francês Marcel Duchamp, com quem funda o grupo dadá nova-iorquino. Em 1921 muda-se para Paris e entra em contato com o movimento surrealista na pintura.


Passa a trabalhar como fotógrafo para financiar a pintura e, com a nova atividade, desenvolve a sua arte, a raiografia, ou fotograma. São imagens abstratas, obtidas sem o auxílio da câmera, mas com a exposição à luz de objetos previamente arrumados sobre o papel fotográfico.


 Produz filmes surrealistas para o cinema, como L''Étoile de Mer (1928), com o auxílio de uma técnica chamada solarização, pela qual inverte parcialmente os tons da fotografia.


Para explorar as possibilidades expressivas da fotografia, muda-se para a Califórnia em 1940, onde dá aulas sobre o tema. Seis anos depois, retorna à França. Em 1963 publica a autobiografia Auto-Retrato